A carne suína é a proteína animal mais produzida e consumida do mundo. O Brasil vem expandindo, nos últimos anos, seu consumo interno. Campanhas de marketing, informando sobre a qualidade e as vantagens da carne suína, têm ajudado para o aumento.
No próximo domingo, dia 24, é comemorado o Dia do Suinocultor e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as federações de agricultura e pecuária esperam que os suinocultores sejam lembrados por sua importante contribuição para o desenvolvimento da agropecuária brasileira e para a economia do país.
A suinocultura brasileira deve crescer, nos próximos 10 anos, em torno de 21%, tanto em produção como no consumo interno e ainda nas exportações, conforme informação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), até atingir 4,3 milhões de toneladas, em 2024.
Os estados maiores produtores são: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo e Goiás.
Recuperação do mercado interno, manutenção do volume das exportações e retorno da Rússia como o principal mercado importador da carne suína brasileira são algumas das expectativas para o crescimento da produção suína no Rio Grande do Sul.
Aqui no estado a produção de suínos para abate, está crescendo cada dia mais, com investimentos de novas pocilgas, já que esse setor atende a uma boa expectativa e boa remuneração financeira.
De acordo com a ACSURS – Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul, em Erval Seco a produção de Suínos para abate se encontra em um patamar médio, mas igual ao estado, também vem crescendo bastante, e hoje ocupando a posição numero 67 no ranking dos municípios gaúchos produtores de Suínos para abate. Estudos apontam que em 2024 podemos chegar entre os 25 maiores produtores do estado. Se isso se confirmar o município de Erval Seco estará produzindo para abate aproximadamente 90 mil suínos/ano, assim, dobrando a sua arrecadação na área da suinocultura.